terça-feira, 26 de abril de 2011

Perdoa-nos assim como nós perdoamos (Daniel Alves Pena)



Você perdoa facilmente? Ama intensamente? Briga com facilidade? Tem muitos amigos? Confia em muitas pessoas? Sabe dizer quando está certa ou errada? Prefere morrer por quem ama, ou viver sem a pessoa amada? Considera-se uma pessoa controlada?

O tema é complexo para alguns que estão presos aos seus tratados internos fazendo uso de suas formas de compreensão do que é viver bem, em sua maioria adolescentes malformados que chegam a idade adulta exteriormente e internamente continuam presos a grandes perguntas da adolescência que não foram respondidas em questões complexas entre o que é certo ou errado, a quem obedecer, a quem respeitar, motivo esse que leva a alguns por má-formação psíquica e se acharem superiores a muitos e por isso falarem pouco sobre o assunto.
Aplico palestras para dependentes químicos três vezes por semana, faço discipulados em casas de família duas vezes por semana e perdi as contas de quantas pessoas me procuram para aconselhamento.
As idades e os problemas variam, mas o que mais observei é que a maioria dos problemas começam com a necessidade da auto-afirmação e consequentemente quando surgem os erros das frustradas atitudes ficam para trás marcas que tendem a se acentuar em cada ser humano, dependendo do seu grau intelectual, regional e religioso, entre a maior dificuldade observada está a de perdoar alguém.
O pai que não perdoa o filho pelo que fez, o filho que não perdoa o pai pela atitude que tomou em nome da honra, a filha que não perdoa o pai por ter sido posta para fora de casa porque engravidou, o pai que não perdoa a filha por ela ter engravidado e por ai vai.

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